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A importância do gás carbônico (CO₂) no processo de combustão

O gás carbônico (CO₂) é um dos tipos de gases mais utilizados pela indústria.

Seu uso é muito comum em caldeiras, geradores de vapores e outros processos de combustão para geração de energia.

Fique com a gente neste artigo e saiba mais sobre a importância do gás carbônico para os processos de combustão e como ele é gerado. 

Aproveite sua leitura!

O que é o gás carbônico?

O gás carbônico é um produto químico incolor, que é composto por dois átomos de oxigênio e um de carbono. Daí sua representação química CO₂.

Esse tipo de gás possui relevância para a vida terrestre, uma vez que é emitido por seres vivos através da respiração. O gás carbônico também está presente no processo de fotossíntese, realizado pelas plantas.

Além da respiração de seres vivos, o gás carbônico também é gerado por outras ações, como:

  • Processos de decomposição natural de seres vivos ou materiais.
  • Processos industriais.
  • Queima de combustível por veículos.
  • Queima de combustíveis fósseis e biomassa para geração de vapor e energia.
  • Queimadas e desmatamentos de grandes áreas.
  • Erupções vulcânicas.

Apesar de estar presente no ecossistema, o gás carbônico em excesso na atmosfera contribui para o efeito estufa, responsável pelas alterações climáticas e aquecimento global.

É importante ressaltar que o gás carbônico é essencial para as atividades industriais e que hoje 

Entenda a sua importância para os processos de combustão

Durante o processo de combustão, a queima de combustíveis, especialmente fósseis, gás natural e biomassa, em conjunto com um comburente, como o oxigênio, gera gás carbônico. 

A quantidade de oxigênio aplicada na combustão classifica a queima como completa ou incompleta.

Na combustão completa, existe uma reação total com o oxigênio, onde é liberado gás carbônico, água e calor.

Na chamada combustão incompleta, o combustível não é totalmente consumido, resultando em oxidação. Isso potencializa a emissão de gases poluentes como monóxido de carbono ou carbono, também conhecido como fuligem.

Assim, o ideal é que as caldeiras sejam tratadas para diminuírem consideravelmente a combustão incompleta, que pode ser evitada pela regulagem de gás carbônico gerado.

O gás carbônico gerado pela indústria é geralmente consumido pela própria natureza, através das plantas que realizam o processo de fotossíntese, liberando oxigênio para a manutenção dos seres vivos.

No entanto, quando produzido em excesso, como é o caso de caldeiras não reguladas e que trabalham com combustão incompleta, o gás carbônico se torna agente poluente e que contribui para o efeito estufa.

Daí a importância de manter a medida da quantidade de gás carbônico emitido após uma combustão por uma caldeira

Essa medida é fundamental para garantir uma queima mais eficiente e manter a emissão de gás carbônico controlada.

A otimização da geração de gás carbônico 

A partir do processo de combustão, as indústrias conseguem gerar energia e vapor para a movimentação de máquinas aplicadas em seus processos produtivos. O resultado dessa combustão é o gás carbônico.

Como vimos, apesar de ser essencial, o gás carbônico em excesso traz grandes prejuízos ao meio ambiente. 

Portanto, cabe às indústrias manter métodos eficientes para otimizar a geração e emissão desse gás.

Conforme citamos acima, a medição do gás carbônico pode ser um dos processos mais importantes para o monitoramento do processo de combustão.

A partir dela, é possível avaliar diversos fatores como:

  • Eficiência da queima (completa ou incompleta).
  • Aproveitamento do calor emitido pela fornalha.
  • Nível de poluição do ar.
  • Volume adequado de ar para queima.

Quanto mais precisa for a medição do gás carbônico, melhor será a definição da relação entre ar e combustível, garantindo diminuição da emissão do gás na atmosfera.

Para a operação, a medição do gás carbônico também oferece vantagens como:

  • Economia de combustível, uma vez que a combustão da caldeira será mais otimizada.
  • Diminuição da emissão de gases poluentes, já que com a combustão completa, a emissão de gases apresenta reduções.

Veja como as indústrias podem controlar a emissão de gás carbônico

Com foco na sustentabilidade e diminuição das mudanças climáticas, existem movimentos governamentais que visam beneficiar as indústrias que reduzirem a emissão de gás carbônico na atmosfera.

A partir dessa medida, o Brasil espera conseguir redução de 50% da emissão de gás carbônico até 2030.

Considerando que o processo de combustão possui relevância para a produção industrial, que resulta em gás carbônico, o chamado sequestro de carbono é uma das medidas utilizadas pelas indústrias para diminuir os impactos ambientais.

Além da medição e controle da emissão de gás carbônico, muitas indústrias podem ainda aplicar algumas técnicas como:

  • Processos de reflorestamento.
  • Captura de CO₂ por eletrólise.
  • Aumento da eficiência energética em motores à combustão.
  • Geração de energia renovável.
  • Políticas públicas para transporte coletivo.

Essas ações são de grande importância para garantir maior eficiência no processo produtivo e também contribuir para o meio ambiente.

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Até a próxima!